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Estresse: quais são os danos para a saúde?

Estresse: quais são os danos para a saúde?

O estresse é um problema cada vez mais presente na sociedade moderna. Por contribuir com um desequilíbrio hormonal, a condição afeta o funcionamento de diversos sistemas do corpo, prejudicando a saúde física e mental.

Quer entender melhor como funciona o estresse e porque ele é tão perigoso para a saúde? Então, siga o texto que preparei para você. Boa leitura!

O que é o estresse?

O estresse é uma resposta física do nosso organismo a um estímulo. Podemos descrevê-lo como uma espécie de defesa natural do corpo.

Quando enfrentamos uma situação em que sofremos pressão, o corpo se sente sob ataque e para a ameaça, o organismo libera uma mistura complexo de hormônios e substâncias como o cortisol, a adrenalina e norepinefrina no organismo

Quem é responsável por essas ações são o sistema nervoso simpático e o sistema endócrino, que reagem preparando o corpo para a ação física. Assim, quanto mais situações estressantes a pessoa vivencia, maior é a produção e liberação desses hormônios e substâncias, que em altos níveis podem ser altamente perigosos para a saúde.

Mais do que um problema emocional, o estresse quando crônico, pode prejudicar o bem-estar e a qualidade de vida, favorecendo o surgimento de doenças e sintomas.

Quais são os danos do estresse para a saúde?

Depressão

Como vimos, o principal hormônio liberado pelo estresse é o cortisol. Resumidamente, em excesso o cortisol contribui na diminuição de duas importantes substâncias: a serotonina e a dopamina, ambos neurotransmissores que atuam na melhora do humor, sono, apetite e outros aspectos.

A redução desses neurotransmissores está fortemente associada à origem da depressão. Uma das formas de evitar esse problema e promover o equilíbrio do estresse é buscar alternativas e tratamento médico psiquiátrico adequado para vencer os sintomas de angústia, ansiedade, medo e tantos outros que podem prejudicar a qualidade de vida.

Insônia

Quando crônico, o estresse pode causar ou até mesmo agravar distúrbios do sono, como a insônia. Assim, a pessoa que sofre com a dificuldade para dormir acaba acumulando ainda mais estresse e no dia seguinte, agravando os sintomas.

Noites mal dormidas podem trazer inúmeros problemas para a saúde, como hipertensão arterial, transtornos alimentares e de transtornos de humor, déficit cognitivo, envelhecimento precoce e imunidade baixa.

Para minimizar os reflexos negativos do estresse e insônia, o ideal é procurar por atividades que provoquem relaxamento antes de deitar, como uma leitura leve, uma música relaxante ou um banho morno. Evitar bebidas e alimentos que possuem estimulantes (café, guaraná) e luzes azuladas (televisão, celular) podem ajudar a ter uma boa noite de sono.

Transtornos alimentares

Pessoas que sofrem com estresse estão mais propensas ao desenvolvimento de distúrbios alimentares como a compulsão alimentar.

Isso acontece por um conjunto de fatores, por exemplo, como citado acima, pessoas estressadas tem piora na qualidade do sono e consequentemente, piora nos sintomas da condição. Para buscar algum tipo de conforto emocional, muitas vezes acaba-se desenvolvendo um comportamento compulsivo, principalmente por alimentos palatáveis como doces e snacks.

Além disso, a má qualidade do sono faz com que nosso metabolismo caia e dessa forma, tenhamos predileção por alimentos mais palatáveis e calóricos, principalmente no dia seguinte à noite mal dormida, uma maneira do corpo compensar pelo emocional abalado.

Dor de cabeça

Sabemos que a dor de cabeça pode ser o resultado de inúmeros fatores, porém, ela está 

fortemente ligada ao estresse.

Acredita-se que cerca de 50% a 70% das pessoas que convivem com a dor de cabeça apresentam associação significativa entre os níveis de estresse e as crises.

Isso acontece porque o nosso comportamento, pensamentos e emoções podem contribuir para o surgimento da dor de cabeça quando há propensão. Durante uma crise de estresse, o corpo reage liberando peptídeos e hormônios, como o CGRP, um dos vasodilatadores mais potentes que se conhece.

Em conjunto, esses fatores levam a uma série de eventos que superestimulam as células nervosas e levam aos sintomas da dor de cabeça.

Além disso, o estresse pode contribuir para o surgimento de doenças cardiovasculares, escleróticas, doenças de pele, envelhecimento precoce, problemas digestivos, apatia, cansaço excessivo, irritabilidade, e hipersensibilidade emotiva.

Como tratar o estresse?

Inicialmente, a orientação é identificar o principal fator estressante e resolvê-lo. Além disso, prevenir situações que podem causar grande esforço emocional é extremamente importante para evitar o surgimento dos sintomas.

Essa prevenção pode ser feita de diversas formas, o ideal é que cada pessoa encontre a  forma de relaxar que mais se encaixe no próprio perfil. Outra ótima opção é procurar ajuda de um psiquiatra, ele poderá orientar o paciente a lidar com as fontes do estresse de forma mais efetiva e segura.

Juntos, paciente e médico podem desenvolver um plano de ação para mudar a situação

Para obter bons resultados, procure um profissional qualificado para te apoiar nesse processo.

Médico psiquiatra com residência médica pela UNIFESP/EPM, tenho pós-graduação em Nutrologia e vários anos de experiência em práticas integrativas, como yoga e meditação. 

Minha missão é oferecer um tratamento humanizado, aliando confiabilidade, estrutura acolhedora e excelência no atendimento. Muito além da consulta, procuro criar vínculos com os meus pacientes, promovendo a saúde e o desenvolvimento pessoal, ajudando-os a encontrar sentido para as suas ações e pensamentos.

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