A autossabotagem é um comportamento muito comum e que costuma aparecer em diversos momentos da nossa vida. Ela se caracteriza como um comportamento inconsciente que faz com que tenhamos uma série de práticas contrárias à nós mesmos, por exemplo: crenças limitantes, acreditar que não é capaz de algo, inseguranças e medos.
Mas como acontece? Normalmente as causas são originadas de traumas da infância e da adolescência. Podem até mesmo ter influência de traços herdados da criação.
Muitas vezes, este tipo de comportamento é automático e não percebemos. No entanto, ele pode ser muito prejudicial, tanto para a nossa saúde mental, quanto no desempenho das tarefas cotidianas, como trabalho, apresentações na escola ou faculdade.
A autossabotagem, além de influenciar no dia a dia, também pode se agravar em alguns casos. Depressão, ansiedade ou até mesmo problemas físicos como obesidade e diabetes, podem ser agravados, por isso, é importante estar atento quando algo não vai bem. Acompanhe a leitura e saiba como reconhecer os cinco principais sinais da autossabotagem.
Práticas comuns de autossabotagem
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Você vive com medo do julgamento
O medo é um dos maiores sabotadores. Ele impede de tomar decisões e de ir atrás de sonhos e do que realmente queremos. Muitas vezes, ele nos paralisa, nos fazendo até mesmo evitar algo planejado há muito tempo.
Muitas vezes, está atrelado ao que o outro irá pensar ou falar de nós, pois projetamos as nossas inseguranças em fatores externos, e acabamos perdendo muitas oportunidades bacanas em diversas áreas da nossa vida.
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Você se culpa por tudo
Todos cometem erros. Todos estão sujeitos a errar em diferentes situações ao longo da vida. No entanto, quando determinada atitude passada não sai da nossa mente e fica nos dizendo coisas ruins sobre nós mesmos, é hora de ligar o sinal vermelho. Em determinados momentos, você pode até mesmo estar carregando uma culpa que não é sua. Assim como o medo, essa prática pode nos fazer ter medo de arriscar novamente e de tentar coisas novas.
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Você se compara demais aos outros
Sabe aquele sentimento de inferioridade? De achar que nada do que você faz está bom o suficiente? Essa prática de autossabotagem está totalmente atrelada à comparação constante. Você visualiza a sua vida e compara com a de outra pessoa, que sob o seu ponto de vista, está muito melhor que a sua. Essa atitude pode influenciar negativamente no desempenho de tarefas e atividades, principalmente no ambiente de trabalho.
Como solucionar a autossabotagem?
Até aqui você conheceu sobre os cinco principais sinais da autossabotagem. Mas afinal, como podemos solucionar e trazer benefícios para a nossa saúde mental? Às vezes, tudo o que precisamos é relaxar um pouco e não se cobrar tanto. Por isso, eu preparei algumas dicas para te ajudar. Acompanhe a leitura!
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Trabalhe a sua autoconfiança
Trabalhar a sua autoconfiança através da autoestima pode ser a chave para muitos dos seus problemas de autossabotagem. Aumente o seu amor próprio. Celebre as suas pequenas conquistas. Outra dica é lembrar de momentos em que você se sentiu feliz, realizado ou que obteve algum tipo de sucesso pessoal. Não se preocupe em ser perfeito, se preocupe em ser sempre você mesmo. Valorize tudo o que conquistou até aqui.
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Seja responsável e determinado
A sua determinação irá depender da sua organização e responsabilidade. Para atingir um objetivo profissional ou alcançar maiores conquistas, ser responsável é essencial para o processo de evolução e crescimento.
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Tenha autoconhecimento
Quando nos conhecemos bem, conseguimos identificar melhor o que nos faz bem ou não, o que gostamos ou não ou até mesmo até onde vai o nosso limite em diversas situações. Saiba dizer não quando necessário, mas também saiba o momento certo de arriscar.
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Seja gentil consigo mesmo
Sim, é importante ser responsável, mas lembre-se de não se cobrar tanto, não é mentalmente saudável. Abrace quem você é e seja gentil consigo mesmo. Tenha empatia consigo mesmo durante o processo.
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Tenha boas companhias
Nosso ciclo social e de convívio, pode nos influenciar positivamente ou negativamente. Por isso, é importante ser seletivo e escolher com carinho e cuidado quem você deseja manter por perto.
Se você se identificou com algum desses sintomas, fique atento e cuide da sua saúde mental. Se for necessário, faça terapia ou marque uma consulta com um psicólogo. Cuide de você!
Precisa de ajuda? Conte comigo! Médico psiquiatra com residência médica pela UNIFESP/EPM, tenho pós-graduação em Nutrologia e vários anos de experiência em práticas integrativas, como yoga e meditação.
Minha missão é oferecer um tratamento humanizado, aliando confiabilidade, estrutura acolhedora e excelência no atendimento. Muito além da consulta, procuro criar vínculos com os meus pacientes, promovendo a saúde e o desenvolvimento pessoal, ajudando-os a encontrar sentido para as suas ações e pensamentos.
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